
Primer tweet que realizó la CIA en Twitter, un gran ejemplo de entrada en el mundo del social media.
Todos ouvimos alguma vez que é possível vender através das redes sociais e quero explicar-vos porque isto não é de todo certo. As redes sociais devem servir para contar a nossa história, dar a conhecer o nosso produto, o nosso trabalho, os nossos conhecimentos – algo que os arquitetos têm, e muito. Mas deve-se ter presente estes simples conceitos:
TRANSPÂRENCIA
O mundo do Social Media pertence à fase do conhecimento, as redes sociais permitem-nos gerir e divulgar uma opinião sobre algo. As redes sociais pertencem à fase da compra, mas para se poder comprar alguma coisa, primeiro deve-se ser conhecido e, se ninguém conhece a tua marca, não poderás vender.
O MITO DE GERAR COMUNIDADE
O selvagem dinamismo do ambiente social media implica um reajuste contínuo, onde as práticas que anteriormente nos davam frutos, de repente, convertem-se em algo vazio e absurdo. O exemplo mais claro que temos das grandes redes sociais é a mudança de politica no momento de mostrar o conteúdo dentro de Facebook, que fez com que muita gente que tinha confiado a sua estratégia social media a Facebook caísse a pique. Isto é importante porque o Social Media não tem a ver com o maior número de seguidores, senão de difusão da mensagem que se pretende divulgar, não serve de nada ter 1 milhão de seguidores se só 30 é que falam do que se pretende divulgar.
O CONTEÚDO É O REI
Devemos esquecer o quem é melhor que quem – já não se trata da lista de seguidores, que já é algo absurdo porque até isso se pode comprar – as marcas, as celebridades e os profissionais compram -, há uma infinidade de páginas para isto e, no entanto, isto não nos outorga nenhuma relevância.1 Trata-se, portanto, de gerar o maior número de conteúdos possível, e também de poder gerar um conteúdo interativo, que se enriqueça com as opiniões dos próprios utilizadores. Isto permite-nos evoluir muito melhor na web e permite descobrir-nos a nós prórpios de uma forma diferente, do mesmo modo de como nos podem ver os utilizadores.
SENSO DE HUMOR
Desta previa explicação, determinámos que o conteúdo é o mais importante, bem, agora é uma questão de como podemos transmiti-lo dentro desse meio. É aqui que aparece o senso de humor, não se trata de contar piadas ou de ser o mais engraçado da aula, mas sim de conhecer na perfeição o nosso produto, ou a nós próprios, e conseguir transmiti-lo aos outros com sentido de humor ao divulgar a mensagem.
Na imagem de capa deste artigo aparece um exemplo perfeito, o primeiro tweet da CIA: “We can neither confirm nor deny that this is our first tweet – “Não podemos confirmar nem desmentir que este seja o nosso primeiro tweet –“2
EM QUANTAS REDES SOCIAIS SE TEM QUE ESTAR
Facebook, Twitter, Pinterest, Instagram, Google +, Linkedin,… Não se pode estar em todas e em cada uma delas. Devemos entender quais são as melhores para nós e, sendo arquitetos, podemos aproveitar aquelas com um conteúdo mais visual. Falar de estar nas diferentes redes sociais é uma questão de interação, de publicar e divulgar conteúdo, e não de abrir um simples perfil ou página. De todas as formas, isto há que o fazer quer se quera quer não, sobretudo para evitar que alguém possa usar a tua marca de uma forma indevida.
Gostaria de incentivar-vos a perguntar, através dos comentários do presente post, todas as dúvidas possam ter sobre as redes sociais. E, claro está, de brindar-nos com as experiências pessoais nas mesmas.