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Quanto é que custa o PFC?

 Quanto é que custa um PFC?… ou melhor: Quanto é que ganho por fazer um PFC?, esta é uma inquietante pregunta que nos últimos meses me têm feito diferentes ex-alunos recém-titulados, já que, paradoxalmente, a produção de Projetos de Final de Curso representa uma das saídas profissionais mais rentáveis e com um mercado mais amplio para novos arquitetos em Espanha.

Sem entrar em juízos de valor, a proliferação de webs e particulares que oferecem a redação parcial ou completa do PFC é uma realidade reveladora, mais uma consequência da degeneração sofrida pelo projeto de final de curso em Arquitetura, tanto na sua planificação como na sua metodologia.

À parte das muitas problemáticas associadas, como a média de duração, a precariedade das tutorias, os critérios de avaliação, as apresentações públicas, etc… destaca-se o desperdício que implica: aborda-se como um exercício que escassíssimas vezes se põe em prática, raramente precede de uma investigação de pós-graduação e contam-se pelos dedos das mãos as ocasiões que se chega a amortizar-se, isto sem me pronunciar sobre a possível projeção empresarial ou empreendedora.

É bastante significativo o facto de que, num momento onde uma das maiores preocupações dos estudantes é o seu futuro profissional, o projeto de final de curso, que convalida a sua formação como arquiteto, seja um tramite ensimesmado, desmedido e inoportuno, que derivou numa produção de réplicas ao serviço dos critérios do marketing, para ser avaliado de esguelha durante não mais de quinze minutos, e cuja maior aspiração é uma publicação sobre papel cuchê.

Nestes anos de arquitetura de passarela, o esforço e o tempo dos nossos estudantes foram dedicados aos PFCs da alta costura que acabarão numa gaveta, enquanto as cidades continuaram esfarrapadas ou malvestidas por outros.

No entanto, crise é sinónimo de mudança, e um dos fenómenos mais interessantes é o aparecimento de um corpo descente inquieto, que, com uma perspetiva tecida nas redes, decide dirigir o esforço do seu exercício final a temas com novos enfoques e planificações não contemplados pelas cátedras tradicionais, enfrentando-se a um processo épico contra a grande inercia da academia e afortunadamente encontrando, cada vez mais, uma cumplicidade entre os tutores.

O PFC custa. É um ingente investimento realizado ano após ano pelas gerações de estudantes, como que para justificar que esteja mal pensado, precariamente dirigido e ligeiramente valorizado. Revalorizar o processo, evidenciar os esforços, otimizar os meios e repensar os fins é prioritário, tanto no PFC como na arquitetura atual.

Ver Vídeo de FETSAC: PFC. https://www.youtube.com/watch?v=fby_nNha-R4

Páginas de promoção de serviços para realizar o PFC:

http://pfccommons.org/

http://www.arquitecturapfc.es

http://www.academiaelparalex.com/

http://www.pfcarquitectura.com/

http://www.sgharquitectura.com/

http://www.pfcarquitectura.es/

https://www.facebook.com/pfc.facil.3

Webs e Blogs de aulas de PFC dentro do mundo académico.

http://aulapfc.wordpress.com/

http://blogs.eps.uspceu.es/TallerPFC/

https://www.facebook.com/pfc.arquitecturaceu/about

Blog do PFC de Pedro Hernández: “La periferia doméstica”.

Por:
Arquitecta desde 2004, ha desarrollado su trabajo como profesional independiente en urbanismo y arquitectura. En 2007 centró su actividad en Ayuda Humanitaria, donde ha trabajado con diferentes organizaciones tanto en desarrollo como en emergencia. Es máster en Proyecto Avanzado de Arquitectura y Ciudad, y se ha especializado en Agua, Saneamiento e Higiene en Cooperación Internacional y Emergencias y en Desarrollo de Asentamientos humanos en el Tercer Mundo. Durante estos años ha compaginado su actividad profesional con la docencia y la investigación. Actualmente imparte clases en máster y cursos de posgrado en diferentes universidades. Ha llevado a cabo diferentes investigaciones sobre asentamientos humanos y campos de refugiados, y escribe su tesis sobre Diseño y Construción de Centros de Ébola. Desde 2004 dirige el Taller CuatroESCALONES junto a Óscar Valero, especializado en el proceso de proyecto. En 2011 funda n´UNDO, junto a Alejandro del Castillo, lo que supone un posicionamiento en la manera de hacer arquitectura.

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